domingo, 30 de outubro de 2011

Jogar é bom e eu gosto!


Construir, criar suas regras e combinações, partilhas idéias, se associar a outros, descobrirem possibilidades e soluções faz parte dos momentos de possibilidades que o jogo proporciona a criança.  

Um lugar de interação.


Quando o espaço da sala de aula possibilita a interação social, os laços de amizade e cumplicidade, aí então está passando de espaço para lugar de construção de conhecimento. Encontros e desencontros, sabores e dissabores, conflitos e amizades fazem parte das relações humanas e de seu crescimento diante da vida.

Também quero contar!

Momentos compartilhados no mundo encantado das histórias sejam em uma hora do conto narrado pela professora ou em uma roda de história criada pelos alunos através de figuras e até mesmo em um momento simples de leitura, se constroem momentos de pura imaginação e afetos.

Tecnologia X informação!


Homem e máquina em comunhão, desafios a serem superados, momentos de concentração e disciplina, auxiliar e ser auxiliado diante do novo. As mil faces das aulas de informática. 

Brincar X criança, uma dupla perfeita!

Momento de total descontração onde importantes processos de seu desenvolvimento se fazem presente. Partilhar, agrupar, interagir, imaginar, criar possibilidades é algumas das importantes ações deste ato tão simples que é brincar.

Espaços X lugares = Possibilidades

Em diferentes espaços da escola as crianças demonstram sua necessidade de movimentar-se com maior liberdade do que possibilita o espaço de sala de aula. No pátio fizemos algumas atividades com bambolês e bolas, com muita alegria e descontração interagiram entre si. O saguão da escola é convidativo ao correr e desafiar os limites impostos pela sua arquitetura; já a quadra esportiva é um lugar desejado por todos por significar momentos onde seu corpo é convidado a superar seus limites.

Um dia desses...


Os alunos demonstram gostar de espaços onde possam se movimentar livremente. Percebendo esta necessidade em sala de aula fizemos uma roda de cambalhotas e bananeiras, por opção da maioria. Foram momentos onde os alunos se agruparam e demarcaram bem as regras deste concurso de movimentos, se divertiram muito e ficaram orgulhosos de si, demonstrando domínio dos movimentos e equilíbrio.

Alguns momentos PIBID 2º semestre de 2011.

Era uma vez...

Neste dia os alunos contaram a história O grande rabanete de Tatiana Belinky de forma teatral. Enquanto eu narrava à história, os alunos já com seu crachá do seu personagem, faziam a interpretação dos fatos. As encenações divertiram muito toda turma. É muito interessante observar o quanto uma história onde os alunos interajam, fica muito mais atrativa e há a efetiva participação de toda turma. Na sala de aula há espaço para o teatro, os alunos vivenciam a história de forma inteira e própria deles.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pensando...nas muitas concepções sociais e diria até nas relações de poder que vivenciamos no nosso cotidiano. A tirania, a democracia as formas de dominação não tão expostas claramente assim, permeiam nossa vida. E na escola? Qual a relação que se faz disso tudo? Acredito que o desacomodar, impulsiona ao refletir, o movimento cria, gera algo novo. Ficar na inércia não transforma só fecha os olhos para a realidade como se o nosso movimento diante da vida não fosse tão vital e necessário. As culturas e seus signos impõem direta ou indiretamente ações e conceituações a cerca de como fazer. Cabe a escola inferir neste espaço de pensar, para dar voz aos mais diversos temas de maneira que vários pontos de vista sejam abordados e  diferentes opiniões tenham voz e vez.
Pensando com meus botões...à respeito do fazer escola...diria eu...

Tomarmos atitudes é assumir posturas que nem sempre vão de encontro com o comodismo de muitos, mas não dá mais para ficar alheio a realidade que vivemos. Não dá mais para cruzar os braços diante de tanta coisa para se fazer. Tanto é o que devemos nós cidadãos e educadores melhorar, construir um lugar para se viver melhor é tomar frente a um ambiente escolar que valorize nossas diferenças. Para nós educadores apaixonados pelo que fazemos, não há nada mais valoroso do que a convivência entre nós, seres diferentes. Podermos fazer em nós a desconstrução e construção de conceitos e ideias, faz com que nossas reflexões tornem nossos dias e dos que fazem parte dele o melhor que se pode fazer. Pensar e repensar a vida nos torma mais flexíveis e abertos a mudanças necessárias. Somos seres em constante mudança, façamos delas ferramentas para fazer o nosso melhor.
 
 
 
 
 
Cena de Memória.

A educação infantil é fundamental na formação dos seres humanos, é lá que formamos nossas primeiras opiniões e atitudes no grupo social do qual fazemos parte. Lá também, vem marcado em cada aluno as concepções que sua famíla tem da vida e do outro. Desde o nosso entrar no mundo, sofremos influência do meio que vivemos e das concepções que este lugar nos impõem, somos constituídos mais pelos outros do que por nós mesmos. Passei algum tempo neste espaço de formação, a educação infantil. Presenciei muitas atitudes que revelaram uma sociedade limitada e estagnada em velhos conceitos que desvalorizam não só o outro mas a si mesmo.
É mais um dia de aula, novamente um grupo de alunos passará algumas horas juntos e trocarão saberes, construindo assim sua formação social. Após determinada atividade de aula é solicitado aos alunos que façam um desenho sobre a história que ouviram. Há sempre uma questão que não se tem claro na mente das crianças, a questão da despadronização racial. Vivenciei muitas vezes alunos brigarem por não terem um lápis "cor da pele" para desenhar um personagem, que para eles até então é um só, rosa claro que representa o branco. Questiono e questionei muito esta questão de que não existe só uma cor de pele e sim muitas. Sempre pedi que olhassem ao lado dissessem se todos somos iguais e se nossas peles também são.
Já presenciei crianças de 4 e 5 anos falarem de seus colegas negros com desprezo por terem a pele mais escura e cabelos crespos. Infelizmente esta é uma realidade presente na nossa sociedade, desde cedo presenciamos famílias preconceituosas que determinam valores a seus filhos que muitas vezes tem como formador, um adulto preconceituoso e a televisão. As crianças não nascem preconceituosas e não veem os outros com menos valor que elas, elas são parte de um lugar onde os valores são estipulados por uma padrão historicamente estabelecido, um padrão em que a maioria da população não se encaixa, em nível social, racial e econômico.
 
 
 
 
 
 
Estereótipos e o cotidiano.

Estereótipos étnicos atuais ainda são apresentados e impostos em nosso dia a dia através da mídia, um bom exemplo é o poder que tem a mídia televisiva na formação de conceitos sobre coisas e pessoas. Os mais diversos tipos de programas de televisão por exemplo, estipulam um padrão do que é belo e condutas que se deve ter diante de situações diversas na vida cotidiana. Esta padronização segue um modelo europeu e norte americano, algo que não é nada original e concernente a nossa raíz cultural.
A identidade cultural de um povo, fica sufocada por estereótipos que desvalorizam o que é do contexto regional. Esta mesma mídia, ressalta em culturas menos valorizadas suas fragilidades e limitações e nunca seus atributos positivos e contribuições, sua história é trágica e miserável pois, suas conquistas e avanços não são de interesse serem divulgadas para manter o poder de poucos sobre muitos. Os meios de comunicação de maior acesso, tem grande poder de formar opiniões e pré-conceitos sobre pessoas e seus grupos sociais. Há os que dominam e os que se deixam dominar por falta de informação e formação.


Diversidade e Diferença.

A escola é um ambiente de múltiplas inteligências, onde circulam por lá a diversidade cultural de uma sociedade. É na escola que se procura uma formação culta e científica, é lá o lugar onde a troca de conhecimento deve ser estimulada. Ela tem em sua configuração o conviver com diferenças culturais, etnicas e sociais. As relações, os agrupamentos dos indivíduos se dão neste ambiente, que deve ser acolhedor e livre de preconceitos. Seu currículo deve ser contextualizado, dentro de uma realidade cultural múltipla. A escola como ambiente formador deve ter em suas concepções o respeito ao outro, onde a individualidade se faz valorizada no coletivo, no grupo. As ações da escola se refletem na postura de uma sociedade, então o papel da escola é maior do que simplesmente o conteudísmo, é o lugar onde se processa os conhecimentos e se constroem pensamentos e ideias.
A identidade de um povo, de uma sociedade se constrói ao decorrer do tempo. Nossa história, nossos signos, nosso passado faz de nós o que somos hoje. A história a qual temos acesso na escola, até então, criada por uma sociedade européia, nos dá marcas não tão autênticas e confiáveis. Esta historicidade cultural da qual fazemos parte diminui e exclui uma parte da sociedade. Os grupos sociais que foram postos de fora das grandes realizações de nosso país, são até hoje vistos como grupos vulneráveis, os ditos invisíveis da sociedade atual. Uma geração precisa de um passado, passado este que não é tão valorizado. Precisa de orgulho de feitos de seu povo. Para tal feito se precisa dar voz a uma nova visão de mundo, valorizando a diversidade, as diferentes formações de um povo e sua história de conquistas.
A muito pouco tempo, se tem dado a saber as diferentes culturas que formam nosso povo. Por muito tempo foram silenciadas as verdadeiras formações socias da nação. O ensino de uma história sem questinamentos e problematização cria uma sociedade a parte de suas raízes. É a cegueira de um povo diante de sua formação cultural e social. Para a formação de uma geração consciente de seu valor histórico e seu papel no presente, o acesso a informações sobre as diferentes formações étnicas e suas especificidades se faz necessário, uma educação pesquisadora e não uma educação que fica a mercê de informações manipuladoras.
 

terça-feira, 24 de maio de 2011




Projeto: A influência da arquitetura escolar no processo de alfabetização e letramento.
Aluna bolsista: Sabrina Tancredo
Resumo:

Este presente projeto trata do estudo da influência que a arquitetura escolar tem em relação à aprendizagem, mais especificamente a alfabetização e letramento. Procura investigar durante o processo de alfabetização e letramento que recursos e espaços são facilitadores desta aprendizagem da escola na salas de aula.
Sabendo da importância da educação na vida de todos, querer buscar uma realidade melhor é constante. É necessário que o homem compreenda o espaço que ocupa, como indivíduo ativo e passivo da ação de transformação de si e do meio em que vive, a sala de aula. Tanto em aspectos metodológicos como aspectos físicos espaciais a escola deve estar em constante transformação. Além de estudo teórico sobre o tema apresentado na pesquisa, para um melhor entendimento, este projeto realizará pesquisa de campo em uma escola de ensino fundamental, mais diretamente em uma turma de 2º ano em processo de alfabetização
Assim, compreende-se desde já que o espaço não é algo dado, e sim construído pelos seus protagonistas, aluno e professor. É necessário estabelecer novos parâmetros, pensar a espacialidade como agente alfabetizador. Segundo Frago e Escolano(2001), o território e o lugar são, pois, duas realidades individuais e grupalmente construídas. São, tanto num quanto num outro caso, uma construção social. Resulta disso que o espaço jamais é neutro: em vez disso, ele carrega, em sua configuração como território e lugar, signos, símbolos e vestígios da condição e das relações sociais de e entre aqueles que o habitam. Território este que influencia na construção do conhecimento.
 
 
 
Algumas imagens de troca de conhecimento entre eu e os alunos do 2º ano  em algumas das atividades desenvolvidas no projeto PIBID-FACOS-PEDAGOGIA.


Hora da rodinha, muito diálogo e questionamentos, um momento prazeroso e rico!

Muita alegria e descontração...

Contação de histórias para despertar o gosto pela leitura!

Atividades em grupo, essencial para sua relação social e aprendizagem!


Construção de quebra-cabeça do alfabeto!

Enquanto alguns constrõem o quebra-cabeça do alfabeto, outros querem fazer pôse para foto...e alguns ao fundo da imagem se apropriam do note da professora para investigar algo novo que fascina a todos...o mundo digital!



 


domingo, 8 de maio de 2011


Reflexão à cerca de Currículos da Educação Infantil.
Quando se fala em educação infantil, logo vem em mente a fragilidade de uma criança pequena, junto a isso questões como cuidado e zelo permeiam este enfoque. Mas mais do que isso essa criança que vive em pleno desenvolvimento físico e mental precisa mais do que zelo e cuidados. Existe um lugar chamado Escola de Educação Infantil. Mas que lugar seria este? Onde pequeninos seres curiosos e investigativos, ávidos por conhecer o mundo permanecem por maior parte de seu dia? Este lugar não é feito de chocolates e doces como na história de João e Maria, mas deveria ter este sabor!
Currículos na Educação Infantil é o registro das intencionalidades educativas deste ambiente, já que sabemos que lá não somente se cuida e zela mas também se constrói saberes. Qual será o comprometimento de quem constrói este lugar? Tem que se ter claro, com certeza a idéia de se sistematizar o que se quer com suas ações, tornando-as significativas e prazerosas. Neste ambiente o currículo deve estar presente, pois tudo o que acontece na escola faz parte dele. É lá onde a criança vai experimentar, trocar, descobrir, relacionar, e tantas outras ações que fazem parte de sua natureza.
Tão sublime, tão espetacular o desenvolvimento de uma criança nos seus primeiros anos de vida! Quisera todos adultos terem seus olhares mais aguçados para provar destes doces momentos de crescimentos e descobertas. Onde a vontade de sentir, mexer e provar supera medos, obstáculos, e nem se sabe ainda os porquês. Seres em pleno desenrolar da vida, onde cada minuto é construído com muito afeto e superação.
Mas e o que cerca este lugar, currículo? É feito de que? Que sabores ele tem? Eu diria que deveria ter sabor de liberdade, de afeto, de doces carinhos, de relações sociais amparadas pela consciência da magnitude deste trabalho. Conhecendo a cada dia a importância de se ter um currículo respeitoso para com as crianças, nada mais acertado do que ser pessoas, profissionais que buscam o melhor, para dar o melhor também, já que lá em contato com estes seres de múltiplas inteligências eles terão muito aprendizado. Mas e o afeto? Cadê o afeto que deveria ser natural de toda relação, cadê? Será que foi superado por alguma teoria? Abduzido por seres de outro planeta? Ou será que se precisa HUMANIZAR estes professores para conviver em harmonia com estes pequenos aprendizes?
Para o currículo de educação infantil ser algo presente, um bom exemplo de trabalho são os projetos pedagógicos, lá neste lugar onde se planeja, se pensa na criança é que se organiza e se determina qual finalidade com esta ou aquela atividade com nossos aluno. Para isso precisa-se tomar posições, decidir, fazer escolhas. É este o momento de tomada de decisões que antecedem a ação concreta junto aos alunos de educação infantil. Sendo este planejamento algo flexível, permanentemente transformado.
Complexo se pensar em tudo que se pode desenvolver com as crianças, já que estão em sua fase de “ouro” eu diria, onde a construção se dá sem grandes entraves. A não ser é claro,que a atitude do adulto perante o trabalho seja indiferente e irresponsável. Mas então, o que fazer? O que se pensar para promover este trabalho pleno? Não é tão simples, mas algo é muito pertinente, qual o foco deste currículo, senão a criança pequena? Para quem pensar as atividades, porquê determinada atividade? Respeitar a diversidade cultural é no mínimo o básico para começar a desenvolver seu currículo. Não basta saber o que se tem em mãos, isso é importante é claro, mas ampliar as fronteiras do crescer e conhecer é simplesmente preciso.
É dever do estado e família dar as condições de crescimento sadio e feliz!E seus vínculos, como estão? A confiança, a parceria, a participação de um no contexto do outro é fundamental para um percurso sucesso. A palavra comprometimento nunca esteve tão “comprometida” em realizar o melhor, em reconhecer os sentimentos e interesses das crianças. É disso que se faz um currículo pleno, de comprometimento com quem é o principal ator deste espetáculo, a criança.
Variados assuntos têm-se estudado a cerca de currículos de educação infantil, tão amplo e importante este trabalho demonstra ser. Desde práticas em ambientes com as crianças até formação de seus profissionais. Quanto mais leio e reflito, mais me dou conta de tamanha responsabilidade de fazer parte deste processo. De deixar marcas em pequenos seres tão ricos de vontades e desejos. Conhecer as crianças, seus modos de ver o mundo, suas necessidades já é um grande passo para começar uma longa jornada de busca pelo aperfeiçoamento, sem ferir, sem desrespeitar esta tão importante fase de crescimento e construção de suas percepções de mundo.
Seminário PIBID-FACOS
Dia 20 de abril de 2011.
Currículos Inovadores na Alfabetização.
Palestrante: Liege Westermann

Esta tarde de palestra foi muito rica em trocas de experiências e esclarecimentos por parte da professora Liege em relação a questão curricular presente na realidade escolar.
Há, a cada dia, desafios à serem enfrentados na sala de aula. Fazer mais e melhor deve ser o objetivo dos educadores em sua prática de trabalho. Identificar os interesses dos alunos ouvindo-os é um caminho a seguir. Se não se conhece o mundo ao qual faz parte o grupo que se trabalha, não tem como fazer parte dele. Aproximar interesses e conhecimentos é um aspecto importante a ser levado em conta ao planejar. Onde existe trocas e vínculos, existe construção de conhecimento. É preciso que o professor gerencie o espaço da sala de aula dispondo de bom senso e observação dos aspectos que sejam facilitadores ao processo de aprendizagem.
Até que ponto as relações socias em sala de aula estão sendo facilitadas pelo professor? Se esta interação é importante para a construção de conhecimento do grupo, deve-se observar e refletir como intermediar da melhor forma estas relações. Os currículos vão além de conteudísmo, é tudo que faz parte do processo de ensino-aprendizagem. As pessoas protagonistas da vida social, são parte fundamental deste currículo, portanto o movimento destas múltiplas vivências devem ser facilitadas.
O que se deve dar conta é da diversidade escolar, da necessidade de se pensar em currículo flexível, que seja ilimitador de possibilidades. Propostas diferentes em um mesmo ambiente de sala de aula deve ser algo presente no dia-a-dia escolar, pois como já se sabe somos diferentes e aprendemos de forma diferente. Isto é um desafio, com certeza, mas é o caminho mais sensanto a ser seguido. Planejar uma aula que integra múltiplos conhecimentos respeitando as diferenças entre as pessoas, tendo um olhar sensível a interação social é currículo inovador.
Na escola se vislumbra um mundo de múltiplas inteligências, onde o conhecimento é algo que deve circular naturalmente entre todos. Mas a integração e parceria entre todos os envolvidos no processo escolar deve se fazer presente, já que não se deve tratar o conhecimento científico escolar de forma isolada do impírico, assim também, não se pode trabalhar isoladamente sem colaboração de todos setores e profissionais do meio escolar inserido. O currículo é construído por pessoas, pensado antes, planejado, portanto, deve ser construído e executado em conjunto, sempre visando o aluno e sua aprendizagem.
Também, foi relatado pela professora Liege a importância do lúdico, dos jogos na sala de aula. No quanto através de jogos, as relações humanas e o conhecimento são construídos. Experimentar, ter a iniciativa de tentar inovar as práticas pedagógicas de acordo com os interesses dos alunos é ação que deve ser presente no planejamento. As nossas ações, são reflexos de nossas concepções, portanto é de suma importância estarmos sempre construindo em nós novas possibilidades, novos olhares, novas teorias para que isso reflita em um prática que facilite a aprendizagem de nossos alunos, pois a teoria  serve de suporte a nossa ação.
 O professor deve se dar conta de que ele é pesquisador do próprio fazer, autor de suas ações e reflexões e reconhecer seu papel transformador na ação pedagógica. No momento que os professores se apropriarem de seu papel na escola com vontade e disposição irão começar a "fazer" o que tem que ser feito, ser agente que facilite o processo de aquisição de conhecimento.


sexta-feira, 4 de março de 2011

II Encontro Interinstitucional do PIBID e III Encontro Intitucional PIBID-UFRGS 1º e 02 de março 2011. FACED/UFRGS.


Nada melhor do que voltar as atividades "Pibidianas" através de um evento grandioso como este realizado na UFRGS, que contou com a presença de mais ou menos 12 instituições de ensino superior, privada e pública; contempladas pelo projeto. Afinal de contas, faz parte do processo da "aprendizagem nossa de cada dia", trocar vivências que este projeto nos proporciona. Já são mais de 19.000 bolsistas em todo Brasil, ficamos sabendo neste evento, que a perspectiva de crescimento é grande para os próximos anos. É sim um grande incentivo a uma formação acadêmica mais completa e próxima a realidade escolar.
Bom, falando agora na programação oferecida, foi ela muito rica em propostas, com espaço a apresentações de trabalhos de diversas áreas da licenciatura. Não somente ouvir as apresentações e relatos, também podemos contribuir com nossas experiências, pois lá foi um espaço de mesas redondas onde a participação foi fundamental para o andamento do evento.
Existiu uma ampla diversidade de mesas redondas e salas de debates, onde nós bolsistas escolhíamos a proposta que mais ia de encontro com nossos interesses.
Para começar...no primeiro dia, uma Conferência de Abertura com a Professora Maria Luisa Xavier, que de uma maneira simples e clara nos contemplou com a fala: Escola Contemporânea "O desafio de adequá-la às exigências do momento presente e às características do aluno na atualidade". Seu principal foco foi a escola como espaço de ouvir os alunos, outro ponto chave é a  humanização e civilização dos alunos. A tecnologia também foi frisada, ela se faz presente na vida de todos, não importando sua classe socio-econômica e segundo Maria Xavier  "estamos preparados para trabalhar com alunos analógicos e recebemos em nossas escolas alunos digitais".
Após esta palestra na qual não se resume somente nos pontos citados, visitamos amostras de trabalhos realizados expostos em banners. Em um segundo momento, iniciou-se as mesas redondas, da qual participei da mesa: A escola na contemporaneidade:docência, memória e diversidade. Após esta atividade foram abertas salas de debates, da qual participei da Arte e Teatro: inserção nas escolas, contrastes culturais e possibilidades. Para fechamento do primeiro dia teve uma atividade cultural: a peça "O Avarento", no Teatro de Câmara.
Segundo dia, Rodas de Conversa: participei da roda onde foi apresentado os seguintes projetos desenvolvidos:Teatrando no PIBID(Teatro/UFPEL); Uma proposta de ensino para explicar porque sentimos medo(Ciências/UFSM); Sexualidade: auto-conhecimento, inclusão e arte(Química/UFPEL); Metodologias de trabalho do PIBID ciências sócio-históricas da UFRGS(Sociologia da UFRGS) e Oficinas temática: significado conhecimentos químicos(Química/UEM-PR). Em um segundo momento participei de outra roda de conversa, também bem diversificada em suas temáticas. São elas: Mostra pedagógica: pesquisa e aprendizagem no âmbito escolar(Biologia/UNIPAMPA); Uma forma de compreender o processo da matemática(Matemática/UFRGS); Fontes como recurso pedagógico(História/UFRGS); Processo de inserção e atuação em duas escolas de Porto Alegre(Artes Visuais/UFRGS); Considerações teórico-metodológicas por uma leitura significativa na sala de aula(Letras/UNIFRA); Algumas reflexões acerca da alfabetização no contexto escolar da sala de aula(Pedagogia/UNIFRA) e Estudo sobre o ensino de Sociologia nas escolas de ensino médio de Pelotas(Sociologia/UFRGS). Também aconteceu um café cultura, onde houve roda de  música popular brasileira, um momento de descontração e descnaso. E após a cermônia de encerramento.
Cada vez mais a educação é referência para a construção de um país, e nós estudantes de licenciaturas devemos nos apropriar de nossa responsabilidade social. É de grande valia este tipo de evento, onde podemos notar que as problemáticas não mudam muito, nossos anseios são semelhantes, e a busca por aperfeiçoamento é constante. 
Foi muito válida esta experiência, conheci muitos pibidianos de outros lugares, que tem uma real preocupação com seu papel na sociedade, mais ainda na escola. Pude vivenciar um momento de reflexão...de pensar no que podemos melhorar...no que juntos podemos agregar no processo educativo de nosso país.

Sabrina Tancredo :) 

Aqui algumas fotos do evento...

Eu...é claro...


 


Palestra de abertura!

Grupo FACOS-PIBID marcando presença na UFRGS!


Primeira atividade de mesa redonda...Professoras: Maria Aparecida Bergamaschi, Dóris Bittencourt Almeida e Maria Carmem Barbosa(UFRGS).




Café Cultural, roda de violão...

...fim...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Percebendo o Ambiente


PIBID- FACOS
PROJETO PERCEBENDO O AMBIENTE
REALIZADO COM ALUNOS DO 1º ANO DA ESCOLA ERINEU RAPAKI EM TRAMANDAÍ.

Este projeto foi elaborado com o intuito de possibilitar ao aluno uma vivência diferenciada da sala de aula, onde o aluno experimenta diferentes sensações e acaba por construir um novo olhar sobre o lugar onde vive.
O objetivo deste projeto é proporcionar uma experiência extra-classe que enriqueça a vivência do aluno através da análise e observação.
Objetivos Específicos:
*Reconhecer os recursos naturais da localidade;
*Explorar a praia valorizando seu município;
*Observar o ambiente.
*Desenvolver sensibilidade: tátil, auditiva, gustativa, olfativa e visual.
Metodologia:
Observação da praia, usando seus sentidos, analisando e comparando diferentes objetos do ambiente. Para tanto será proposto que:
1º-Os alunos brinquem livremente, explorando o ambiente;
2º-Os alunos farão observações;
3º-Desenharão na areia algo e relatarão o que desenharam;
4º-Faremos uma roda de conversa, com relatos de todos sobre suas impressões e observações;
5º-Para finalizar a atividade, será feito um circuito na areia com diversos tipos de exercícios.
Avaliação:
Serão considerados válidos todas as ações dos alunos em relação ao proposto, cada olhar, observação e análise serão consideradas.

AQUI VAI ALGUMAS FOTOS DAS CRIANÇAS SE "MISTURANDO" AO AMBIENTE, E CURTINDO À BEÇA ESTA SAÍDA À CAMPO...






Nosso vídeo!